domingo, 12 de julho de 2009

Processo construtivo do objeto interativo

A idéia inicial era fazer um objeto que continha duas partes: a primeira – maior - que conteria os circuitos e uma segunda – composta por 4 pecas – que seriam responsáveis pelo imput. Ao encaixar as pecas no componente maior notas musicas seriam acionadas. E ao girar tais peças seria possível distorcer as notas.
A forma da parte maior nasceu de uma decomposição de um cubo de 30 cm de lado. Com o intuito de facilitar a execução, a dimensão de todas as arestas foi padronizada em 21 cm. O resultado final foi um cuboctaedro, composto por 6 faces quadradas e 8 triangulares.
A segunda parte, composta por 8 pecas, seriam pirâmides triangulares de 21cm de lado.



Pude perceber que o meu processo ‘criativo’ partiu-se de um ponto diferente dos outros colegas, o que se explica pelos anos de curso e, conseqüentemente, pelo ‘engessamento’ gerado pelas formas de representação ensinadas durante o curso.
Comecei pela representação: um modelo no sketchup.
Quando comecei, de fato, a construção do objeto, percebi que algumas idéias não seriam viáveis, seja pela impossibilidade de se fazer ou pelo prazo a se cumprir.
Sendo assim, o objeto sofreu algumas mudanças: ao invés de duas partes, agora ele teria apenas uma e o input seria realizado através de uma luva de metal. Ao tocar alguns pontos do objeto, a luva seria responsável por fechar o circuito.
Para a pré-entrega foi construído um protótipo em papel calandrado – cada face foi unida a outra com fita crepe – e o circuito – de teste – foi de um pequeno teclado de brinquedo.

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