domingo, 12 de julho de 2009

Visitas

Museu Inimá de Paula

Aconteceu entre os dias 16 de abril e 13 de junho no Museu Inimá de Paula a exposição “Arte Cibernética – Acervo Itaú Cultural”. A exposição contava com 8 obras, sendo que a maioria delas continha uma certa interatividade.

A obra de maior interesse da minha parte foi o “Text Rain”, de Camille Utterback e Romy Achituv. As letras de um poema – projetadas em uma tela branca – caem como uma chuva e através de movimentos com o corpo – captados por de uma webcam – conseguimos interagir com a imagem ‘segurando’ as letras, como se fôssemos um guarda-chuva.

Pode-se dizer que, das obras expostas, esta é a que melhor trabalha o conceito de interatividade, por incorporar o conceito de virtualidade. Ou seja, é a mais aberta, no sentido que a sua forma depende de como as pessoas interagem. O ‘usuário’ participa da ‘construção’ da obra.

Pude perceber, também, o crescimento que tive desde o início da disciplina. Comparando à visita do FAD, desta vez já podia compreender melhor o funcionamento das obras (ou pelo menos ter uma noção de como eram os mecanismos de construção e interação), bem como ter uma visão crítica mais apurada do que o simples fascínio que se têm a primeira vista.

O que me surpreendeu, além disso, foi encontrar – na obra OP_ERA: Sonic Dimensions – um sensor parecido com o que estávamos desenvolvendo no LAGEAR. A “Instalação (foi) desenhada como um instrumento musical virtual que tem a forma de um cubo preto e aberto, preenchido por centenas de linhas luminosas que podem ser tangidas pelo observador. Afinadas com a tensão adequada, essas cordas vibram com uma freqüência (de luz e de som) que varia de acordo com sua posição relativa e modo de interação do observador.”¹

O sensor era um laser que ao ser ‘cortado’ acionava uma programação à qual fazia as cordas vibrarem e tocarem.

¹ Site Museu Inimá de Paula - http://www.inima.org.br/cibernetica/obrasebios.pdf

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